A falta de oportunidades de emprego mantém a as travestis e pessoas trans na marginalização social.
O mercado de trabalho ainda exclui sistematicamente as travestis e pessoas trans, impedindo que tenham autonomia financeira e acesso a direitos básicos. O preconceito estrutural cria barreiras que dificultam tanto a entrada quanto a permanência dessas pessoas no mundo do trabalho, resultando em altos índices de desemprego e vulnerabilidade social.
Mesmo quando possuem formação e experiência, muitas travestis e pessoas trans são impedidas de avançar profissionalmente devido à discriminação, que se manifesta desde a triagem de currículos até o ambiente de trabalho. O medo da rejeição, da exposição e do preconceito leva muitas a desistirem de procurar emprego, reforçando o ciclo de exclusão.
Os principais desafios incluem:
Rejeição em processos seletivos – Muitas empresas ainda não contratam travestis e pessoas trans por puro preconceito. Em diversas situações, candidatos trans qualificados são eliminados sem justificativa, apenas por sua identidade de gênero.
Falta de qualificação – A violência e a discriminação na escola fazem com que muitas travestis e pessoas trans sejam forçadas a abandonar os estudos. Sem acesso à educação formal, as oportunidades profissionais se tornam ainda mais escassas, restringindo-as a trabalhos informais e precários.
Ambientes de trabalho hostis – Quando conseguem emprego, as travestis e pessoas trans frequentemente enfrentam assédio moral, piadas, desrespeito e exclusão. Muitas são obrigadas a ocultar sua identidade de gênero para evitar represálias, o que afeta sua saúde mental e seu desempenho profissional.
Falta de políticas inclusivas – A maioria das empresas não possui programas de diversidade e inclusão voltados para a população trans. Sem medidas que promovam a equidade, as desigualdades continuam sendo reforçadas no ambiente corporativo.
Precarização e informalidade – Devido à exclusão do mercado formal, muitas travestis e pessoas trans são empurradas para trabalhos informais, sem garantias trabalhistas ou proteção social, aumentando sua vulnerabilidade econômica.
A ausência de políticas afirmativas e o preconceito estrutural impedem que travestis e pessoas trans tenham acesso ao emprego digno e estável, perpetuando um ciclo de exclusão que afeta sua qualidade de vida, segurança e bem-estar.
90% das travestis e pessoas trans têm a prostituição como única fonte de renda, não por escolha, mas por falta de acesso ao mercado de trabalho formal. A ausência de oportunidades força muitas a recorrer a meios de sobrevivência precários e perigosos.
A exclusão do mercado de trabalho começa ainda na escola, pois a violência e o preconceito forçam muitas travestis e pessoas trans a abandonarem os estudos antes da conclusão do ensino básico. Sem qualificação, as chances de conseguir um emprego formal diminuem drasticamente.
Mesmo as que conseguem uma vaga de trabalho enfrentam discriminação diária, seja por colegas, gestores ou clientes. Muitas travestis e pessoas trans relatam assédio moral, piadas e tratamento desrespeitoso, o que leva à alta rotatividade e dificuldade de se manterem empregadas.
As empresas não possuem políticas inclusivas para contratação e retenção de travestis e pessoas trans, criando um ambiente hostil que reforça o ciclo de exclusão e marginalização.
A falta de autonomia financeira impacta diretamente na saúde e bem-estar das travestis e pessoas trans, dificultando o acesso a moradia digna, alimentação adequada e cuidados médicos essenciais.
A empregabilidade não é apenas uma questão econômica, mas um fator determinante para a dignidade, segurança e qualidade de vida das travestis e pessoas trans.
Formação gratuita em design de sobrancelhas, barbearia, economia criativa e empreendedorismo.
Cursos de inglês e capacitação em tecnologia para ampliar oportunidades.
Parcerias com empresas para oferecer treinamento e inclusão.
Formações em empreendedorismo agroecológico, Letramento racial, ambiental e climático.
Programas de mentoria e preparação para entrevistas de emprego.
Feiras de empregabilidade com empresas parceiras.
Suporte para elaboração de currículos e participação em processos seletivos.
Sensibilização de empresas para contratação e respeito à diversidade.
Campanhas para garantir ambientes de trabalho inclusivos.
Pressão para implementação de políticas afirmativas no setor privado.
Lutamos contra a violência e discriminação, garantindo justiça e proteção das travestis e pessoas trans.
Oferecemos acolhimento, alimentos e suporte das travestis e pessoas trans em situação de risco e vulnerabilidade social.
Garantimos acesso à saúde, hormonioterapia, assistência psicológica e prevenção de ISTs para travestis e pessoas trans.
Capacitamos e inserimos as travestis e pessoas trans no mercado, promovendo oportunidades e combate à discriminação.
Defendemos políticas públicas, garantimos acesso ao nome social e combatemos a exclusão das travestis e pessoas trans.
Promovemos acesso à educação, combate à evasão escolar e conscientização sobre direitos das travestis e pessoas trans.
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