A luta por direitos é fundamental para garantir a cidadania das travestis e pessoas trans.
Apesar dos avanços conquistados nos últimos anos, as travestis e pessoas trans ainda enfrentam barreiras legais e institucionais que dificultam seu acesso a direitos fundamentais. A ausência de políticas públicas eficazes e a falta de reconhecimento pleno da identidade de gênero criam um cenário de exclusão e vulnerabilidade, limitando o exercício da cidadania.
Mesmo com decisões judiciais que garantem alguns direitos, a realidade ainda está longe de ser inclusiva. Muitas travestis e pessoas trans são impedidas de acessar serviços públicos, conseguir emprego, estudar e até mesmo circular livremente sem sofrer discriminação.
Os principais problemas incluem:
Negação do nome social e identidade de gênero em documentos oficiais – Muitas instituições ainda se recusam a reconhecer o nome social, forçando as travestis e pessoas trans a enfrentarem constrangimentos e dificuldades no dia a dia.
Falta de leis específicas contra a discriminação – Embora existam decisões do STF que protegem minimamente os direitos das travestis e pessoas trans, não há leis federais claras que criminalizem diretamente a transfobia. Isso gera impunidade e insegurança jurídica.
Ausência de políticas públicas inclusivas – A falta de ações afirmativas em setores como educação, saúde, habitação e trabalho perpetua a marginalização. Sem apoio governamental, muitas travestis e pessoas trans são empurradas para a informalidade e precarização.
Violência institucional – O preconceito dentro de órgãos públicos, delegacias, hospitais e escolas afasta as travestis e pessoas trans do acesso aos serviços essenciais, deixando-as desprotegidas e sem suporte adequado.
Baixa representatividade política – Sem pessoas trans ocupando cargos públicos e espaços de decisão, as demandas dessa população continuam sendo ignoradas ou tratadas de forma secundária nas políticas públicas.
As travestis e pessoas trans enfrentam dificuldades para acessar serviços públicos básicos, como saúde, educação e assistência social, devido à ausência de protocolos inclusivos e ao preconceito por parte dos profissionais.
O mercado de trabalho formal continua inacessível para grande parte da população trans, pois a falta de documentos retificados, aliada à discriminação, impede contratações e ascensão profissional.
A falta de políticas públicas reforça a desigualdade e a vulnerabilidade social, empurrando as travestis e pessoas trans para a informalidade, trabalhos precários e exposição a maiores riscos de violência.
A ausência de representatividade política dificulta avanços concretos nas leis e políticas públicas, mantendo essa população à margem das decisões que impactam diretamente suas vidas.
A transfobia estrutural perpetua um ciclo de exclusão, onde as travestis e pessoas trans têm menos oportunidades de estudar, trabalhar, acessar saúde e viver com dignidade.
O reconhecimento dos direitos das travestis e pessoas trans não é um privilégio, mas uma necessidade para garantir justiça e equidade. Uma sociedade justa só pode existir quando todas as pessoas têm seus direitos plenamente assegurados e respeitados.
Participação na construção de leis estaduais e municipais para proteção da população trans.
Atuação no Conselho Estadual LGBTQIA+ e outros espaços políticos.
Pressão para aplicação de legislações de combate à transfobia.
Materiais educativos sobre o direito ao nome social.
Treinamentos sobre diversidade para servidores públicos.
Mobilização por maior inclusão da população trans na sociedade.
Lutamos contra a violência e discriminação, garantindo justiça e proteção das travestis e pessoas trans.
Oferecemos acolhimento, alimentos e suporte das travestis e pessoas trans em situação de risco e vulnerabilidade social.
Garantimos acesso à saúde, hormonioterapia, assistência psicológica e prevenção de ISTs para travestis e pessoas trans.
Capacitamos e inserimos as travestis e pessoas trans no mercado, promovendo oportunidades e combate à discriminação.
Defendemos políticas públicas, garantimos acesso ao nome social e combatemos a exclusão das travestis e pessoas trans.
Promovemos acesso à educação, combate à evasão escolar e conscientização sobre direitos das travestis e pessoas trans.
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